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A proximidade entre a linha lateral do campo e a grande área no Estádio Centenário, em Quilmes, surpreendeu o Inter um dia antes do jogo contra o Estudiantes, que decide quem vai às semifinais da Libertadores para duelar com o São Paulo. O clube gaúcho, assim que pisou no gramado, ligou um sinal de alerta para os perigos das bolas paradas a favor do time argentino, que tem em Verón um cobrador de mão cheia.
- Sempre escutamos que jogar em um campo ao qual não estamos acostumados não é bom. Aqui, quem está acostumado é o Estudiantes. Isso não poder ser uma vantagem para nós. Talvez para a marcação seja melhor um campo com menor espaço. Mas o Estudiantes tem uma bola parada muito forte. Pela proximidade, até o arremesso lateral pode ser usado – disse o técnico do Inter, Jorge Fossati.
O arremesso lateral pode ser usado a favor e contra. Quando atacar, o Inter também pode ter o lance como arma.
- Precisamos de concentração na defesa e de atenção no ataque. É muito perto mesmo. Imagina como pode ser para o Nei, que manda a bola na área com as mãos – comentou o zagueiro Bolívar.
O jogo contra o Estudiantes será em Quilmes porque o Estádio Ciudad de La Plata, onde o time de Verón costuma jogar, está passando por reformas. O Inter venceu o primeiro encontro, no Beira-Rio, por 1 a 0, na semana passada. Por isso, pode empatar ou até perder por um gol, a partir do 2 a 1, para avançar na Libertadores.
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