Torcedor Colorado

Torcedor colorado é aquele que dá o sangue por esse clube
Faz loucuras,é apaixonado sem explicação
Torcedor colorado caminha ao lado do time
Seja nas glórias e perdas,vamo vamo
Torcedor colorado nós somos sim,paixão
Reverências ao CAMPEÃO DE TUDO!!!
Campeão do meu coração.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Roth monta Inter com Juan, Edu e Alecsandro


O treinamento tático orientado por Celso Roth na manhã desta sexta-feira, no Beira-Rio, definiu o time do Inter para o jogo contra o Guarani, neste sábado, em Porto Alegre. O comandante colorado optou por Edu ao lado de Giuliano e D’Alessandro na articulação, com Andrezinho no banco.
Giuliano atuará centralizado contra o Bugre, com Edu pela direita e D’Alessandro na esquerda. Alecsandro começará o jogo no ataque. É o retorno do dono da camisa 9 do Inter, que ficou um mês e meio afastado, curando lesão muscular, e depois passou dois jogos na reserva até adquirir a forma ideal.
Na lateral esquerda, o escolhido é Juan. Kleber, o titular, está suspenso. Leonardo, o reserva, tem lesão no tornozelo.
Com isso, o Inter receberá o Guarani às 18h30m deste sábado com Renan, Nei, Bolívar, Índio e Juan; Wilson Matias, Guiñazu, Giuliano, Edu e D’Alessandro; Alecsandro.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Inter em busca do título

A Arena da Baixada tem tudo para sediar um dos jogos mais emocionantes desse Campeonato Brasileiro, nesta quarta-feira, às 22h. Com duas vitórias consecutivas, o Atlético-PR, que chegou a figurar entre os times da zona do rebaixamento, já sonha com uma vaga na Taça Libertadores e recebe o atual campeão da competição, o Internacional, que pretende surpreender para chegar mais próximo do líder Corinthians.
Com 34 pontos, o Atlético-PR (7°) está apenas um atrás do Santos, que abre a zona de classificação para a Libertadores. Já o Internacional (4°) está com 38 e busca uma vitória para pressionar o Corinthians, que está na liderança do Campeonato Brasileiro com 44.







Atlético-PR - Depois de figurar entre os times da zona do rebaixamento, o Furacão se vê em uma situação completamente diferente na tabela. Agora, o time busca uma vitória para tentar se aproximar ainda mais do G-4.
Inter: O Inter não precisa se preocupar com o G-4, já que está garantido na Libertadores do ano que vem. A luta é pelo título. São seis pontos de distância para o Corinthians, líder do Brasileirão, e o jogo seguinte é justamente contra o time paulista, no Beira-Rio. Se vencer o Atlético-PR e vir o líder perder, o Colorado poderá jogar pela liderança no fim de semana.






Atlético-PR: Para a partida, o volante Deivid foi liberado após se recuperar de uma lesão e fica no banco. Quem volta após suspensão automática são: o meia Paulo Baier, o lateral Paulinho e o zagueiro Manoel. Com isso, o técnico Paulo César Carpegiani deve colocar em campo o seguinte time: Neto, Wagner Diniz, Manoel, Rhodolfo e Paulinho; Chico, Vitor, Branquinho e Paulo Baier; Maikon Leite e Bruno Mineiro.

Inter: Celso Roth tem novidades na equipe. Glaydson, de bom desempenho como volante, pode ganhar chance na lateral direita. Ele disputa posição com Daniel. No gol, entra Pato Abbondanzieri. Tinga e Giuliano voltam ao time no meio. Escalação provável: Abbondanzieri, Glaydson (Daniel), Bolívar, Índio e Kleber; Wilson Matias, Guiñazu, Tinga, Giuliano e D’Alessandro; Leandro Damião.





Atlético-PR: O lateral-esquerdo Márcio Azevedo, que passa por longa recuperação de um edema ósseo, e o atacante Federico Nieto, que está treinando apenas fisicamente.
Inter: O goleiro Renan levou pancada na cabeça contra o Vasco e será preservado. O lateral-direito Nei, suspenso, está fora. Rafael Sobis segue se recuperando de problema muscular. O mesmo vale para o atacante Alecsandro, que pode voltar contra o Corinthians.





Atlético-PR: Chico, Deivid, Márcio Azevedo, Ivan González, Guerrón, Maikon Leite e Bruno Mineiro.

Inter: Abbondanzieri, Bolívar, Índio, Kleber, Wilson Matias, Andrezinho, D'Alessandro, Alecsandro, Leandro Damião e Everton.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Leandro Damião quer aproveitar mais uma chance para virar titular

Um dos destaques do Internacional nas últimas partidas do Campeonato Brasileiro, no período pós-Copa do Mundo, o atacante Leandro Damião terá, nesta quarta-feira, às 22h, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada, mais um desafio no comando do ataque gaúcho.

Vice-artilheiro da equipe na competição, com quatro gols, Leandro está ciente que a concorrência por uma vaga no time está prestes a ficar mais acirrada com o retorno de Alecsandro e a estreia de Ilan.
- Nosso elenco tem atacantes consagrados e o treinador Celso Roth sempre faz questão de dizer que cada partida para mim é sempre o jogo da minha vida. Entro em campo com esse pensamento, pois sei que o Alecsandro está voltando de lesão e que o Ilan também quer logo estrear. Por isso, tenho que aproveitar as oportunidades se possível com gols.
Damião sabe que o triunfo diante do Atlético-PR vai aumentar a pressão sobre o líder Corinthians. No entanto, ele espera uma partida difícil diante do time paranaense.

- A partida será complicada. O Atlético-PR está em ascensão no campeonato, conseguiu duas vitórias seguidas e quer tentar entrar no G4. Para nosso time, a vitória significa continuar perto dos líderes. Será a primeira vez que jogarei na Arena da Baixada e espero sair de lá com uma boa recordação.

Leandro Damião quer aproveitar mais uma chance para virar titular

Um dos destaques do Internacional nas últimas partidas do Campeonato Brasileiro, no período pós-Copa do Mundo, o atacante Leandro Damião terá, nesta quarta-feira, às 22h, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada, mais um desafio no comando do ataque gaúcho.

Vice-artilheiro da equipe na competição, com quatro gols, Leandro está ciente que a concorrência por uma vaga no time está prestes a ficar mais acirrada com o retorno de Alecsandro e a estreia de Ilan.
- Nosso elenco tem atacantes consagrados e o treinador Celso Roth sempre faz questão de dizer que cada partida para mim é sempre o jogo da minha vida. Entro em campo com esse pensamento, pois sei que o Alecsandro está voltando de lesão e que o Ilan também quer logo estrear. Por isso, tenho que aproveitar as oportunidades se possível com gols.
Damião sabe que o triunfo diante do Atlético-PR vai aumentar a pressão sobre o líder Corinthians. No entanto, ele espera uma partida difícil diante do time paranaense.

- A partida será complicada. O Atlético-PR está em ascensão no campeonato, conseguiu duas vitórias seguidas e quer tentar entrar no G4. Para nosso time, a vitória significa continuar perto dos líderes. Será a primeira vez que jogarei na Arena da Baixada e espero sair de lá com uma boa recordação.

Há mais de um mês fora, Alecsandro volta a treinar com bola

O Inter trabalhou na tarde desta segunda, feriado de 20 de setembro no Rio Grande do Sul, no gramado suplementar do Beira-Rio, em preparação para o jogo com o Atlético-PR. Quem pode compor o grupo que vai a Curitiba é o centroavante Alecsandro. Ele ficou mais de um mês parado em função de uma lesão muscular.
Alecsandro se machucou ainda na primeira partida com o Chivas, pelas finais da Libertadores da América. Na atividade desta tarde, ele participou dos trabalhos normalmente, mas precisará readquirir ritmo de jogo.
Antes da viagem para Curitiba, o técnico Celso Roth ainda vai comandar mais um treino na manhã de terça para definir a equipe que entrará em campo na Arena da Baixada. O time terá os retornos de Giuliano e Tinga no meio-campo, mas o desfalque do lateral Nei. A posição será ocupada por Daniel.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Inter vai à Suiça para reunião sobre o Mundial de Clubes

De olho no Mundial de Clubes, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, o Internacional enviará três representantes para Zurique, cidade da Suíça onde está localizada a sede da FIFA, para participarem de uma reunião preliminar sobre a competição. Capitaneado pelo assessor de futebol Giovanni Luigi (foto ao lado), o clube colorado tem encontro marcado com a entidade máxima do futebol na próxima segunda-feira (6/9).

O diretor executivo de futebol, Newton Drummond, e o assessor de imprensa Rodrigo Weber também estarão presentes na reunião que tem como objetivo estabelecer uma boa comunicação com os clubes participantes, bem como tratar dos seguintes assuntos: regulamento do torneio, organização e logística, trabalho da imprensa e relações públicas, assuntos comerciais, além da recepção às equipes no país árabe.
Após a reunião, Drummond fará visitas a clubes na Alemanha, Espanha e Portugal visando conhecer mais sobre os padrões de estrutura e administração do Velho Continente.


Mais sobre o Mundial
Até o momento, quatro equipes, além do Inter, já estão com vaga assegurada no Mundial que será disputado entre os dias 8 e 18 de dezembro: Internazionale de Milão (Itália – campeã europeia), Pachuca (México – campeão da Concacaf), Al Wahda (Emirados Árabes – campeão árabe) e Hekari United (Papua-Nova Guiné – campeão da Oceania). Resta ainda a definição dos campões do continente asiático e africano, que irá ocorrer em novembro. O time colorado irá em busca do bi do mundial, já que foi campeão em 2006, no Japão, ao vencer o Barcelona na final.

IFFHS: Inter é o melhor clube brasileiro

A conquista do bicampeonato da Taça Libertadores da América não para de render frutos ao Inter. O ranking da Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) foi atualizado nesta quarta-feira e divulgado por meio de seu site oficial. O Sport Club Internacional, que ocupou a 29ª colocação no mês de agosto, deu um grande salto e agora está na 9ª posição, com 217 pontos, ao lado do Estudiantes de La Plata, da Argentina. É o clube brasileiro mais bem colocado na lista das 350 equipes do mundo.


A IFFHS é uma organização reconhecida pela FIFA responsável por administrar e divulgar todos os recordes do futebol, bem como suas estatísticas e eleição de melhor jogador. O Ranking Mundial de Clubes foi criado em 1991 e é divulgado mensalmente pela federação. Os critérios levam em consideração os resultados de todos os clubes nos últimos 365 dias, sem considerar os torneios estaduais.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Giuliano, Wilson Matias e Sorondo devem ser titulares contra o Vitória


Celso Roth projeta substituições de desfalques para o confronto de quarta-feira

Na próxima quarta-feira o Inter enfrenta o Vitória, fora de casa, pelo Brasileirão 2010. E o treinador Celso Roth não poderá escalar pelo menos quatro titulares.
Bolívar recebeu o terceiro cartão amarelo na vitória sobre o Botafogo, e está suspenso; D'Alessandro apresenta-se à seleção argentina; Guiñazu e Alecsandro ainda se recuperam de lesões.
Segundo Celso Roth, Giuliano e Wilson Matias voltam ao time - o primeiro no lugar de D'Alessandro, e o segundo em substituição a Sandro, que agora defende o inglês Tottenham. Ele só ressalva que Matias precisa controlar o número alto de faltas e cartões que recebe:
– Isso é uma coisa que ele tem que controlar, sem dúvida. Mas em princípio o primeiro volante é o Matias.
Na zaga, Sorondo deve substituir Bolívar. O sistema tático 4-2-3-1 será mantido, mas o 4-4-2 apresenta-se como alternativa.
– Nada é definitivo no futebol, e na vida. A gente vem usando o esquema, vem funcionando. Podemos mudar o sistema sem mudar os dois jogadores, fazendo o 4-4-2 com duas linhas de quatro, é simples com os jogadores inteligentes do Inter – explica Roth.
O time contra o vitória deve ter Renan; Nei, Índio, Sorondo e Kleber; Wilson Matias, Glaydson, Tinga, Giuliano e Rafael Sobis; Leandro Damião.

O Renan que a gente conhece

Renan: "Estou treinando muito para manter o nível" 

Depois de cometer algumas falhas no gol do Inter, como na semifinal da Libertadores contra o São Paulo, Renan se recuperou e foi um dos destaques do time nas duas últimas partidas pelo Brasileirão. Contra o Botafogo, nesse sábado, o camisa 1 fechou o gol colorado. Agora espera manter o nível:

— Goleiro tem que provar a cada jogo, ainda mais num clube como o Inter, onde a cobrança do torcedor é muito grande. Consegui fazer duas boas atuações contra Avaí e Botafogo, ajudando o Inter a vencer pela diferença mínima. Estou trabalhando muito manter esse nível — disse Renan, por meio de sua assessoria de imprensa.  

Em 10 partidas como titular do Inter, desde que retornou ao clube neste ano, Renan sofreu gols apenas em cinco. Contra o Botafogo, na vitória por 1 a 0, o goleiro fez, no mínimo, três defesas decisivas.

Os jogadores do Inter receberam folga neste domingo. O grupo se reapresenta nesta segunda-feira pela manhã. À tarde, os jogadores embarcam para Salvador, onde enfrentam o Vitória na próxima quarta-feira, pela 18ª rodada do Brasileirão.

Inter acaba com série de vitórias do Bota, ganha em casa e vai ao G-4

O Internacional interrompeu a série de cinco vitórias do Botafogo e fez valer o seu mando de campo. Na noite deste sábado, o Colorado bateu o Alvinegro por 1 a 0 no Beira-Rio, em Porto Alegre, e subiu mais um degrau na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time gaúcho foi a 27 pontos e chegou à quarta colocação, enquanto os cariocas caíram de terceiro para quinto lugar, com a mesma pontuação do rival, mas ainda dentro da zona de classificação da Libertadores por conta da presença de Internacional (campeão da América) e Santos (vencedor da Copa do Brasil) no G-4.
Comandado pelo maestro D’Alessandro, o Inter conseguiu se impor dentro do seu território. Variando jogadas pelas laterais, mas também apostando nas investidas pelo meio, o Colorado chegava com certa facilidade à área do Botafogo e não dava espaço para o adversário avançar.
Logo aos 4 minutos, Leandro Damião arrancou o primeiro “uhhhh” da torcida ao receber dentro da área, girar e finalizar com perigo. Pouco depois, aos 6, foi a vez de D’Alessandro assustar num chute que passou perto do gol. Só dava Inter. Aos 16, Rafael Sobis recebeu de D'Ale, arrematou forte e exigiu grande defesa de Jefferson. No rebote, Leandro Damião tentou encobrir o goleiro botafoguense, mas errou o alvo.
Se D'Alessandro era o cérebro, Leandro Damião era a referência na frente. Das 12 finalizações do seu time no primeiro tempo, oito foram do camisa 9. E foi ele quem tirou o primeiro zero do placar. Aos 23 minutos, Sobis cruzou da esquerda, Kléber desviou de cabeça, Damião resvalou (ou pelo menos disse que resvalou) e a bola morreu no fundo do gol. Na hora da comemoração, tanto o lateral quanto o atacante correram para o abraço como quem reivindica a autoria do lance. Mas o árbitro Sandro Meira Ricci anotou mesmo para Damião.
Preso no seu campo e presa fácil da marcação de Tinga & Cia, o Botafogo raramente passava da linha intermediária. O primeiro chute a gol do alvinegro carioca só ocorreu aos 42 minutos, quando o Inter já tinha arriscado 11 vezes. E a tentativa foi em dose dupla, com Jobson e Maicosuel no rebote. Contrariando o ritmo do jogo e graças à melhora de Maicosuel, o Bota conseguiu achar gás para reagir no fim da primeira etapa. Nos últimos quatro minutos foram quatro chances reais, com Herrera e Fahel também ameaçando o gol de Renan.
A expectativa era que o Fogão voltasse do intervalo no mesmo pique. Mas com 1 minuto de bola rolando lá estava Leandro Damião de novo cutucando. Se não fosse o reflexo de Jefferson, o atacante colorado teria feito mais um gol. O técnico Joel Santana tinha acabado de fazer a primeira alteração – Fahel por Caio –, aos 8 minutos, quando foi obrigado a trocar de novo. Jobson reclamou de dores musculares e foi substituído por Edno aos 13. Já que estava mexendo por atacado, o treinador alvinegro mudou mais uma e, aos 18, tirou Herrera para a entrada de Loco Abreu.
De ataque novo em campo, o Botafogo não conseguiu melhor sorte. O segundo tempo, é verdade, foi bem mais fraco que o primeiro. Mas as raras chances, quase todas nos chutes longos de D’Alessandro, eram do lado do Colorado, que parecia mais preocupado em fazer a bola rodar do que em tentar ampliar o marcador. Para renovar o fôlego da sua equipe, Celso Roth trocou Leandro Damião por Éverton e Rafael Sóbis por Andrezinho.
O Botafogo teve a sua melhor chance do segundo tempo nos pés de Edno, aos 31 minutos, numa cobrança de falta. No rebote de Renan, a bola caiu livre para Loco Abreu, mas o uruguaio estava impedido. Nos minutos finais, Caio, irritado com as firulas de Andrezinho, fez falta mais dura e recebeu cartão vermelho. E foi isso...
Na próxima rodada, o Botafogo visitará o Grêmio Prudente no interior paulista, enquanto o Inter irá a Salvador enfrentar o Vitória. Ambos os jogos serão às 19h30m (horário de Brasília) de quarta-feira.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Neste sábado o inter pega o botafogo no beira-rio em mais uma partida do campeonato brasileiro.
Rumo ao título do Brasileirão!!!

Internacional bate o Avaí na Ressacada por 1 a 0

O Internacional impôs ao Avaí, em Florianópolis, nesta quarta-feira, a segunda derrota seguida pelo Brasileiro. Com uma sólida apresentação, o campeão da Libertadores 2010 fez 1 a 0 no time anfitrião e ingressou no grupo dos quatro melhores, agora com 24 pontos, dois a mais que o rival.
O Internacional fez uma convincente apresentação, especialmente no primeiro tempo. Velocidade, forte marcação na saída de jogo do adversário, combinado com o bom toque de bola caracterizaram o time gaúcho que abriu o placar aos nove minutos: D''Alessandro tocou com categoria para o volante Glaydson levantar para o zagueiro Índio cabecear baixo, sem defesa para o goleiro avaiano Renan.
O restante do período foi totalmente dominado pelo Internacional. Nas arquibancadas da Ressacada, a torcida catarinense testemunhou um time inoperante dentro de campo sem esboçar reação ao domínio do adversário.
Logo no início da segunda etapa, o Avaí, com aparente disposição em mudar o quadro, despertou a torcida com um grande lance do meia Válber aos 11 minutos. Ele invadiu a área, finalizou bem, porém esbarrou numa grande defesa do goleiro Renan.
Entre uma alteração e outra, o Avaí equilibrou a disputa, mas sem a objetividade e a eficiência necessária para romper a forte marcação colorada. Apostando na experiência de seus jogadores, o Inter decidiu segurar a tentativa de reação avaiana com boa marcação
Na próxima rodada, sábado, às 18h30, o Avaí joga com o Atlético-GO em Goiânia e no domingo, às 18h30, o Inter recebe o Botafogo, em Porto Alegre.
Avaí 0 x 1 Internacional

Avaí: Renan, Patric, Rafael, Gabriel e Eltinho; Marcinho Guerreiro, Bruno (Jéferson), Marcos (Sávio), Valber e Robinho (Cristian); Vandinho. Técnico - Antônio Lopes.

Internacional - Renan, Nei, Bolivar, Indio e Kleber; Glaydson, Wilson Mathias, Tinga e D´Alessandro; Taison (Leandro Damião) e Rafael Sobis (Derley). Técnico - Celso Roth.

Gol - Índio, aos 9 minutos do primeiro tempo.
Árbitro - Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Cartões amarelos - Marcinho Guerreiro, Wilson Mathias e Renan.
Cartão vermelho - Wilson Mathias.
Renda - R$ 85.100,00.
Público - 10.501 pagantes.
Local - Estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC).


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Esse é um time bicampeão da América!!!

Libertadores é alavanca para novo título: Inter sonha com o Brasileiro

O bicampeão da América não quer pensar em ficar sem o tetracampeonato nacional. Ainda mergulhados na euforia da conquista da Libertadores, os jogadores do Inter e o técnico Celso Roth passaram a falar, com todas as letras, que ganhar o Brasileirão é uma espécie de obsessão. No melhor momento de sua história, o clube ganha tudo que é torneio internacional, mas não consegue erguer a taça nacional. O jejum vem desde 1979. E incomoda.
E tem mais: desde 2005, o Inter ficou três vezes com o vice. Sentiu o cheiro do troféu, mas não ficou com ele. Agora, a ideia é fazer da Libertadores uma alavanca para o Brasileirão.
- Temos agora outro objetivo. Nosso objetivo é seriedade no Brasileiro, é conquistá-lo. Isso é fundamental. Há quanto tempo o Inter não conquista o Brasileiro? E eu não conquistei ainda. Queremos esse título. O Campeonato Brasileiro é muito difícil, mas vamos trabalhar para isso – disse Celso Roth.
O Inter está garantido no Mundial, no fim do ano, em Abu Dhabi, mas estabelece foco primeiro no Brasileirão. Ser outra vez dono do planeta é meta para mais tarde.
- Esperamos há 31 anos pelo título brasileiro. Só depois vamos pensar no Mundial. Acho que esse grupo é vitorioso por isso. Sempre conseguimos diferenciar a fase classificatória da Libertadores com o Brasileiro. Acho que isso foi fundamental para o título. A cada dia, precisávamos desligar o foco de uma competição e entrar em outra. Temos todo o Brasileiro pela frente, estamos bem colocados, com um jogo a menos. Espero que possamos dar continuidade ao trabalho e conquistar o título – afirmou o capitão Bolívar.
Para os jogadores que vivenciaram a luta pelo título nacional no ano passado, o desejo de ser campeão agora é evidente. É o caso do meia Giuliano.
- É importante dar sequência ao bom trabalho no Brasileirão. Ano passado, ficamos a um ponto do título, muito perto. Ainda temos possibilidades de brigar – disse ele.
O Inter é o sétimo colocado no Campeonato Brasileiro, com 20 pontos. Está 12 atrás do Fluminense, o líder, mas tem um jogo a menos. No domingo, o Colorado recebe o Atlético-GO no Beira-Rio.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Após críticas, Renan nega que venha falhando em gols sofridos pelo Inter

Contratado para substituir Abbondanzieri e dar segurança ao gol do Inter, Renan é quem vem sofrendo as críticas dos torcedores. O gol sofrido contra o Atlético-GO, no domingo, fez o goleiro negar que venha cometendo falhas.

Titular há oito jogos, Renan estreou diante do Flamengo pelo Campeonato Brasileiro e foi sofrer um gol na terceira partida. Justamente, na falha que originou o primeiro gol do São Paulo, na semifinal da Libertadores no estádio Morumbi. Para o jogador, esta foi seu único erro até agora como goleiro do Inter.

“Claro que ninguém quer falhar, mas para mim a falha forte foi contra o São Paulo. Nos outros jogos, posso ter sofrido gols defensáveis, mas acontecem, ainda mais na posição de goleiro”, afirmou. O goleiro já sofreu nove gols desde que retornou ao Inter.

Para Renan, a falta de entrosamento da equipe reserva pode explicar também o mau desempenho da equipe contra o Atlético-GO. Ao final do primeiro tempo, o goleiro não alcançou uma bola chutada de fora da área por Victor Ferraz.

Renan saiu de campo no domingo reclamando de ter de dar explicações a cada gol sofrido pelo Inter. Nesta segunda, se mostrou tranquilo em relação às críticas. “Houve vários erros na equipe, mas é claro que o goleiro é mais visado. O importante é estar forte e trabalhar no dia-a-dia”, destacou.

Após o jogo deste domingo, o técnico Celso Roth confirmou que Renan segue titular do Inter. A ideia do treinador é não criar uma situação de instabilidade em torno da posição de goleiro, que a cada falha veria sua titularidade ameaçada.

Dragão atrapalha festa pós-título do Inter: 1 a 1 no Beira-Rio

Era para ser uma tarde de festa para a torcida colorada, ainda encantada com o bicampeonato da América. Acabou sendo um dia de dificuldades e até algumas vaias no Beira-Rio. Culpa do Dragão, que complicou a vida dos reservas do Inter e arrancou empate por 1 a 1 em Porto Alegre. No primeiro jogo depois de reconquistar a Libertadores, o time gaúcho aceitou correr o risco de poupar seus titulares contra o Atlético-GO e acabou perdendo terreno na luta pelo título nacional.
O Colorado foi a 21 pontos, na sétima colocação. O resultado também não é motivo de grande alegria para os goianos, que seguem na lanterna, agora com dez pontos, dois a menos que o Goiás. Victor Ferraz, ainda no primeiro tempo, abriu o placar para os visitantes. Leandro Damião empatou para os gaúchos na etapa final.
Era um primeiro tempo sem graça, com aquele jeitão de jogo que parte do nada e chega a lugar algum, até os 42 minutos do primeiro tempo. Foi aí que o Atlético-GO, assanhado em campo há um bom tempo, mostrou ao bicampeão da América que faixa no peito não mete medo em ninguém. Victor Ferraz chutou de fora da área, sem grande força, e acertou o canto direito de Renan, que pulou atrasado e não chegou em tempo de fazer a defesa.
Minutos depois, com o fim do primeiro tempo, a torcida colorada vaiou o time, pouco ligando para o título conquistado na quarta-feira. Foi um sinal da insatisfação da galera com a apresentação dos reservas colorados. Renan foi o único titular em campo. Todos os demais, e até suplentes como Giuliano, preservado, Wilson Matias e Rafael Sobis, suspensos, foram ausências. A equipe não caminhou em conjunto. E Bruno Silva e Everton voltaram a decepcionar.
Mesmo assim, a etapa inicial foi equilibrada. O Inter teve duas boas chances de gol. Na primeira, Leandro Damião, autor de um gol na decisão continental diante do Chivas, deu chapéu em um zagueiro, passou reto por outro e mandou o chute, mas foi travado na hora certa. Na segunda, Andrezinho bateu falta com perigo, no canto esquerdo do goleiro Márcio, que conseguiu espalmar.
A equipe visitante teve capacidade para equilibrar o jogo e também criou chances. Elias, com 22 minutos, já havia ameaçado Renan. Chutou forte, com perigo, por cima do gol colorado.
Com menos de dez minutos no segundo tempo, Celso Roth chamou Marquinhos, boa promessa do Inter, para entrar no lugar de Everton, novamente improdutivo. E o garoto de 20 anos melhorou o Inter. Deu movimentação na frente, criou opções, convocou os colegas a se aproximarem do ataque. Foi dele, aos 11 minutos, a primeira boa chance colorada na etapa final. Marquinhos abriu na esquerda, e Leonardo bateu cruzado, forte, com perigo. Pouco mais tarde, Andrezinho, muito mal no jogo, encontrou Edu na área. O cabeceio foi defendido por Márcio.
Roth chamou mais um garoto, o meia Oscar. E logo saiu o gol de empate. Aos 22, Marquinhos bateu da entrada da área. A bola encontrou Andrezinho no meio do caminho. O chute do meia foi defendido por Márcio, e Leandro Damião, no rebote, completou para o gol.
O gol tirou o Dragão do sono. William recebeu dentro da área, no meio de uma zaga perdida, e deslocou Renan. A bola bateu na trave direita .O Inter reagiu com Andrezinho. Ele avançou pela esquerda e bateu cruzado, para fora.
O jogo seguiu sem grandes chances. As duas equipes buscaram o gol da vitória, mas sem a competência necessária. Resultado: a igualdade permaneceu até o apito final.
 

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Um novo Inter: os dez personagens que mudaram a história colorada

Não foi por mágica, promessas aos santos ou bênçãos dos céus que o Inter, em menos de quatro anos, deixou de ser um clube em estado de inanição para virar um devorador de títulos. Mas o agigantamento do clube colorado, processo confirmado com o bicampeonato da Libertadores após a vitória por 3 a 2 sobre o Chivas, é responsabilidade de um brinde do destino ao clube gaúcho: a presença dos homens certos nos momentos de maior necessidade. Sabe-se lá o que seria do Inter sem Fernando Carvalho, Abel Braga, Fernandão, Clemer e tantos outros.
O GLOBOESPORTE.COM lista, abaixo, dez personagens que mudaram a história do Colorado. Outros dez, outros 20, outros tantos poderiam ser lembrados. Jorge Fossati, Tite, D’Alessandro, Bolívar, Rafael Sobis, Iarley, Edinho, Alex, Nilmar, Adriano Gabiru, Alexandre Pato: cada um deles ajudou como pôde, com suas falhas e qualidades. Mas aí vão dez figuras fundamentais, dez homens que transformaram o clube do Beira-Rio em um novo Inter.

1) Fernando Carvalho
É engraçado pensar que a lista precisa, necessariamente, ser encabeçada por um homem que não calça chuteiras, não comanda treinos, não bate pênaltis. Fernando Carvalho revolucionou o Inter e, a reboque, tudo que envolve o clube. Foi campeão da Libertadores e do mundo como presidente. Agora, conquistou a América de novo, desta vez como vice de futebol. É um dirigente que mistura capacidade administrativa, habilidade política e um enorme conhecimento de futebol. Ele deu organização ao Inter, firmou contratos maiores com os atletas, para que eles se vinculassem ao clube também emocionalmente, devolveu a auto-estima ao torcedor – primeiro, voltando a ganhar Gre-Nais; depois, conquistando títulos. É o maior cartola da história do clube.

2) Fernandão
Ignoremos a dor que os colorados podem ter sentido ao ver Fernandão com a camisa do São Paulo em 2010. É coisa pequena, daquelas que não ficam na história. A grande questão é que o jogador centralizou uma necessidade tripla para o Inter em seu momento mais decisivo. Em 2006, quando o Inter tinha que cruzar a linha entre nova decepção e caminhada para o triunfo, Fernandão foi a referência técnica, a liderança no vestiário e o ídolo da torcida. Três em um. Com ele, o Colorado foi campeão da Libertadores e do mundo. Ficam para sempre as imagens do jogador cantando “vamo, vamo, Inter” de microfone em punho no retorno do Japão ou chorando feito criança no aniversário de um ano da Libertadores. Depois, já pelo São Paulo, ele foi eliminado justamente pelo Inter. E jogando pouco, muito pouco, quase nada.

3) Abel Braga
Dizem que o Inter foi campeão da Libertadores de 2006 “apesar do Abel Braga”. Injustiça. Por mais que os surtos ofensivistas do treinador não combinassem muito com as exigências da competição continental, Abelão foi decisivo. Mestre no comando do vestiário, ele tinha o elenco nas mãos dele. Se mandasse os jogadores à guerra por ele, os boleiros iriam. O clima de cumplicidade foi fundamental. E Abel soube ouvir. Depois de perder o Gauchão de 2006 para um Grêmio muito inferior, ele assimilou a mensagem de que o time precisava ser mais sólido. No Mundial, a estratégia para o jogo contra o Barcelona foi definida após pitacos dos jogadores. Ele os escutou, entendeu o que eles disseram e percebeu que eles tinham razão. Mesmo que fosse verdade essa maldade de que o Inter foi campeão da Libertadores “apesar do Abel Braga”, valeria o contra-ataque: foi campeão do mundo “por causa do Abel Braga”.

4) Clemer
O Inter já teve uma penca de goleiros melhores do que Clemer. Mas nenhum deles foi tão importante, tampouco tão vencedor quanto ele. Para cada falha, Clemer respondeu com uma conquista; para cada mão furada, um braço erguido para levantar troféus. Ele acompanhou Fernandão e Iarley no triunvirato que comandou o vestiário campeão do mundo. Ele chegou em 2002, justamente quando Fernando Carvalho assumiu o Inter. E se aposentou só no ano passado. Multicampeão, agora conquistou a Libertadores como treinador de goleiros. 

5) Muricy Ramalho
Na prática, Muricy Ramalho só ganhou Gauchão pelo Inter, mas foi uma das pedras fundamentais da reestruturação do clube. Sob o comando dele, o time colorado voltou a disputar a Libertadores, após o (ainda não engolido) vice-campeonato brasileiro de 2005. O time campeão em 2006 tinha muito do trabalho deixado por Muricy um ano antes, com atletas como Ceará, Índio, Jorge Wagner e Edinho.

6) Tinga
Resumindo: Tinga joga muita bola. Se Fernandão foi fundamental, Tinga também foi. Ele é simbólico para a mudança de rumos do Inter. Até 2003, jogava pelo Grêmio, e o Colorado só perdia. A partir de 2005, passou a vestir vermelho, e aí o Inter desandou a vencer. O bacana é que o passado de defesa do rival pouco importou na relação entre o atleta e a torcida colorada. A identificação foi imediata, e enorme. Depois de fazer o gol do título da Libertadores de 2006, Tinga foi para a Alemanha, e agora voltou para ser bicampeão.

7) Vitório Piffero
Era o vice de futebol de Fernando Carvalho em 2006 e agora conquistou a América como presidente. Longe de ter a mesma relação do colega de diretoria com a torcida, Vitório Piffero também foi importante. No vestiário, ficou à sombra de Carvalho, mas teve uma gestão importante em aspectos administrativos, com o incremento no número de sócios e as reformas (ainda na promessa) no Beira-Rio para a Copa de 2014.
 
9) Celso Roth
Lá em 1997, ao ser campeão gaúcho com um time que não era grande coisa, Celso Roth começou a escrever sua história no Inter. Em 2010, voltou ao clube para arrumar a casa na reta final da Libertadores. Foram apenas quatro jogos, mas, sem ele, o time não dava pinta de que poderia ser campeão. Roth, em quatro partidas, completou o serviço de Jorge Fossati, tornou o Inter bicampeão e eliminou a fama de perdedor que perseguia sua carreira.

10) Guiñazu
Depois das saídas de Fernandão e Tinga, a torcida do Inter precisava de um grande ídolo. Foi aí que chegou Pablo Horácio Guiñazu. Símbolo máximo de raça, ele logo conquistou as arquibancadas com carrinhos e correria sem fim. Foi campeão da Sul-Americana e conquistou dois Gauchões antes de também virar um libertador da América. Mesmo sem a braçadeira, perdida para Bolívar na fase final, o argentino foi um dos símbolos da conquista. Está para sempre no coração dos colorados.

Igualzinho a 2006: Sobis comemora título com bandeirão

Rafael Sobis foi o último jogador da fila colorada no momento da entrada em campo. Quando ele passou ao lado da taça, aquela velha conhecida, o atacante passou a mão nela. Fez um carinho. Mal poderia imaginar que um gol dele seria decisivo para que ela fosse erguida novamente por mãos vermelhas. Sobis foi novamente herói.
Ele fez o primeiro gol do Inter, quando o Colorado perdia por 1 a 0 para o Chivas. Encerrado o jogo, com vitória vermelha por 3 a 2, o atacante repetiu o gesto de 2006: pegou um bandeirão vermelho e saiu correndo, feito louco.
- Tinha que fazer igual pô,deu sorte!!
Rafael Sobis, há quatro anos, fez os dois gols da vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo no primeiro jogo da final. Em 2010, voltou a ser decisivo. Só jogou por uma bênção do destino: Alecsandro se machucou. Lá foi Rafael Sobis, com seu coloradismo, mesmo fora da forma ideal. Correu o quanto pôde, lutou o possível. E fez o gol.
E festejou. Como há quatro anos, com bandeirão em punhos, comemorou. É bicampeão da América.

Inesquecível: geração marca época com o bi cheia de candidatos a ídolo Bolívar, Tinga, Índio, Guiñazu e D’Alessandro: pilares de um time que se acostumou a ser campeão de tudo aquilo que disputa

É tempo de novos ídolos no Inter. Pelo menos sobram candidatos. O clube, que tem nomes como Falcão, Manga, Figueroa, Valdomiro, Clemer, Fernandão, entre outros, vê na atual geração a possibilidade de renovar esta lista. O bicampeonato da Libertadores da América, conquistado com a vitória por 3 a 2 sobre o Chivas, nesta quarta, num Beira-Rio vermelho e eufórico, deixa alguns jogadores mais perto de alcançar a eternidade nos corações colorados: Bolívar, Tinga, Índio, Guiñazu e D’Alessandro. É o reconhecimento pelo bom trabalho que têm feito no Beira-Rio.

Bolívar, Tinga e Índio são bicampeões da América. Estavam no Inter na conquista continental e do Mundial de Clubes de 2006. Ergueram tijolo por tijolo, ajudaram o Colorado a virar potência, contribuíram para que o clube assumisse a condição de papa-títulos. Os dois primeiros saíram e voltaram, foram jogar na França e na Alemanha, respectivamente. Tinga voltou há pouco tempo, mas foi com se nunca tivesse saído. Índio não. O zagueirão que tem mania de fazer gols em Gre-Nais ficou todo o tempo. Queria tudo de novo, o décimo título pelo clube. Um passo foi dado. Em dezembro, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, a meta é pintar o planeta novamente de vermelho.

Capitão do bi e general da zaga colorada, Bolívar acredita que a nova conquista vai ajudar a cravar de vez o nome desses jogadores na história do clube.
- Acredito que sim. Tive o prazer de conquistar a Libertadores e ficar marcado por esta conquista. É um momento muito especial. O Inter tem grandes jogadores marcados pela história do futebol, do tricampeonato brasileiro na década de 70, jogadores como Falcão, Batista, Claudiomiro, Valdomiro, que fizeram história dentro desse clube. E quero poder olhar para cá futuramente e saber que meu nome está gravado na hitória do clube com mais uma Libertadores – comentou.

Os gringos colorados também são candidatos fortes. Raça, dedicação, dribles e gols. Se fizessem campanha, D’Alessandro e Guiñazu certamente usariam estas qualidades para montar suas plataformas. Os argentinos desembarcaram em Porto Alegre e logo encantaram. Guiñazu chegou primeiro, em 2007. Louco que sé ele, corre todo o campo, tem um motor nas pernas. D’Ale apareceu em 2008. Um meia enjoado de tão talentoso, cerebral, habilidoso. Num curto espaço de tempo, viraram xodós. É assim que pretendem marcar época no Beira-Rio.
- Na época em que chegaram foram contratações de peso, de muita fama. Chegaram aqui e colocaram tudo dentro de campo. Foram muito bem recebidos pelo grupo, têm a admiração de todos, sem falar nos torcedores. São jogadores de qualidade, que vestem a camisa de um grande clube – disse Bolívar.
A equipe ainda tem como bicampeões Renan, Fabiano Eller e Rafael Sobis. O goleiro foi reserva de Clemer em 2006. Depois de uma passagem pelo futebol da Espanha, voltou para a semifinal da Libertadores. Foi assim também com Sobis. Protagonista da competição há quatro anos, foi coadjuvante de luxo nesta edição. Não recuperou o melhor ritmo de jogo nas finais. Eller, titular com Abel Braga no primeiro título, é reserva com Roth.   

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Joel Santana, sobre a final da Libertadores: ‘Inter será campeão’

O Internacional é o novo campeão da Taça Libertadores. Quem aposta é o técnico Joel Santana, do Botafogo. Perguntado sobre a decisão desta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no estádio Beira-Rio, ele não pensou duas vezes em apontar o Colorado como vitorioso sobre o Chivas do México. O comandante do Glorioso trabalhou no time gaúcho em 2004 e sabe da força do clube nos momentos de decisão.
- Vai dar Inter. Conheço o clube muito bem e sei que eles ganham uma força muito grande nesses momentos decisivos. É um clube sério, com profissionais de grande qualidade como o Fernando Carvalho. Tem chances no futebol que não se pode perder. O Inter será campeão – afirmou.

FOTO: Beira-Rio começa a lotar muito antes de iniciar a final

Pelo jeito, não vai sobrar espaço sequer para uma mosca. Mais de quatro horas antes de começar a finalíssima da Libertadores, o Beira-Rio já recebia, em seu interior, público maior do que em muitos jogos na temporada. O público deve beirar os 50 mil torcedores na hora do duelo contra o Chivas. Uma multidão não para de entrar pelos túneis de acesso às arquibancadas e cadeiras do Gigante

Invasão árabe: Beira-Rio vira Abu Dhabi antes da final

 Abu Dhabi é aqui! O orgulho de voltar a disputar o Mundial de Clubes está na cara dos torcedores do Inter. Melhor: na cabeça. Antes da finalíssima da Libertadores da América, às 22h, contra o Chivas, colorados circulam pelo Beira-Rio com turbantes na cabeça, em referência ao sonho de ser bicampeão mundial. Em 2006, o título foi no Japão. Agora, a luta será nos Emirados Árabes.
Tem de tudo: torcedor que improvisou turbante, colorado que comprou o acessório em lojas, gente que mandou fabricar. Seis colorados viajaram de Panambi até o Beira-Rio no estilo árabe e com uma mensagem: “Te vejo em Abu Dhabi”.
Aconteça o que acontecer contra o Chivas, o Inter está garantido no Mundial, porque mexicanos não podem representar a América do Sul na disputa. Mas o clube gaúcho quer chegar lá com a moral de ser campeão da Libertadores. Basta um empate às 22h desta quarta-feira.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010




É bonito ser bicampeão da América, ter a passagem ideal para Abu Dhabi, mas antes é preciso combinar com o Chivas. O adversário colorado, ao desbancar o Universidad de Chile em Santiago nas semifinais, apenas comprovou a força que todos no México conhecem. É um clube muito grande, com a maior torcida do país, dono do recorde de 11 títulos nacionais. E com um estádio novinho em folha.

O Chivas respeita muito o Inter, até se vê inferior ao adversário, mas confia em título. Apoiado por 45 mil pessoas no Omnilife, o clube de Guadalajara quer tornar o México campeão da Libertadores pela primeira vez.

- Creio que pode ser lógico, normal, que Inter seja favorito, pela história do clube, pelas conquistas. O Chivas não teve um título a nível internacional. Me parece muito lógico que o Inter seja o favorito. Mas temos a oportunidade de ganhar uma final. Tenho certeza de que vamos fazer tudo que está a nosso alcance para ganhar de uma equipe da importância do Inter – comentou o técnico do clube mexicano, José Luis Real.

O Chivas conseguiu ter seus dois atacantes em condições de jogo. Omar Bravo, segundo maior artilheiro da história do clube, com mais de 100 gols, renovou contrato e estará em campo. Arellano se recuperou de problema muscular e também deve começar a partida.

Rumo ao Bi da Libertadores da América


É justamente por isso que a Libertadores de 2010 vale tanto. O Inter quer se tornar inquestionável. Quer ser um sinônimo definitivo de clube vencedor.

- Temos que aproveitar. É um momento único – resumiu D’Alessandro.

O momento é propício para a confiança. Em uma Libertadores acidentada, o Inter parece crescer na hora certa, agora sob o comando de Celso Roth. Passar pelo São Paulo, mesmo com derrota, foi o teste de fogo para um elenco que ficou no limiar da alegria e da decepção em 2010. Agora, chega o teste final.

- O peso da responsabilidade, tanto dos jogadores como da comissão técnica, é do tamanho da Libertadores. Qual o tamanho que tem ser campeão da América? É grande, não é? Pois a responsabilidade é grande também – comentou o técnico Celso Roth.

O Inter não gostou muito da ideia de jogar em um campo sintético. Mas teve que aceitar. Foram dois dias de treinamentos no Omnilife para os colorados se habituarem à maior velocidade do jogo e a uma bola que parece mais rebelde, pouco afeita ao controle dos jogadores especialmente quando quica no chão.

O meia Tinga, expulso no Morumbi, é desfalque dos mais fortes para o Colorado. O técnico Celso Roth não revelou o substituto, mas é provável que o escolhido seja Giuliano, talismã vermelho, autor de quatro gols na Libertadores. Wilson Matias e Andrezinho também têm chances.

Mais um título na década de ouro: Inter tenta reconquistar a América


É para subir de quilate, é para incrementar o colar, é para colocar mais uma pérola na década de ouro do Inter. A última joia? Que não seja. Vem aí Abu Dhabi, talvez novo título mundial, mas antes o Colorado precisa se preocupar em acrescentar outro caneco continental a sua recente rotina de conquistas. Bobagem pensar que é um jogo de futebol o que acontecerá às 21h50m (de Brasília) desta quarta-feira no gramado sintético do Estádio Omnilife, em Guadalajara, no primeiro duelo com o Chivas pelo título da Libertadores. É muito mais: um passo de gigante, a entrada definitiva no grupo dos maiores do mundo, a consolidação dos tempos mais gloriosos de um clube centenário.

Fica tudo tão pequeno perto do que representarão esses 11 sujeitos correndo atrás de uma bola de futebol. O passado de derrotas de Celso Roth, a polêmica do campo artificial, a presença de Giuliano ou Wilson Matias na vaga de Tinga: é tudo complemento daquilo que realmente importa, são fatos coadjuvantes à margem dessa maluquice que é imaginar o Inter, depois de tanto sofrer nos anos 80 e 90, sendo bicampeão da Libertadores e do mundo em um intervalo de quatro anos.

O primeiro passo para reconquistar a América, tão importante, tão definitivo, será acompanhado em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM. A TV Globo e o SporTV transmitem o jogão ao vivo.

Campeão de tudo e mais um pouco

Foi nos últimos anos que o Inter resolveu se autoproclamar “campeão de tudo”. Com as conquistas da Libertadores, do Mundial, da Recopa e da Sul-Americana, todas desde 2006, o Colorado virou o único clube do Brasil a abocanhar todos os torneios em disputa na atualidade. Mas ainda não tem os três títulos mundiais do São Paulo, tampouco os dois da Libertadores do Grêmio, seu maior rival, sua eterna fonte de comparação.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Inter deve inscrever reforços para a Libertadores na próxima terça na CBF


Tem data certa a inscrição dos três reforços do Inter para a Libertadores. Os registros de Tinga, Rafael Sobis e do goleiro Renan ou do lateral-esquerdo Leonardo na CBF ocorrerão dia 13 de julho. Posteriormente, a inscrição será homologada pela Conmebol. As duas partidas contra o São Paulo serão em 29 de julho e 5 de agosto.

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, rendeu-se aos argumentos de que a antecipação não é um desejo isolado do Inter. Outros clubes a reivindicam para inscrever jogadores para as primeiras rodadas na retomada do Brasileirão. De outra forma, precisariam esperar até agosto. A alegação desses clubes é que já estão arcando com os salários dos contratados e precisam recuperar o investimento. Teixeira volta da África do Sul dia 12. No dia seguinte, reúne-se com o diretor de registros e transferências Luiz Gustavo Vieira de Castro para oficializar as novas inscrições.

— Ricardo Teixeira deu-me sua palavra de que a janela será antecipada. Só não oficializa agora para evitar bate-boca — afirmou um dirigente do Inter, que preferiu não ser identificado.

O Inter tem direito a três trocas. Tinga e Sobis ficarão com as vagas de Kléber Pereira e Ronaldo Conceição. Renan e o lateral-esquerdo Leonardo, que veio do futebol grego, disputam a vaga de Danilo Silva. Confirmada a antecipação das inscrições, Celso Roth poderá usar os reforços nos quatro jogos do Brasileirão antes dos confrontos com o São Paulo. Os adversários serão Guarani (14/7), Ceará (17/7), Atlético-MG (21/7) e Flamengo (24/7).

Após assegurar a inscrição de Tinga, o Inter tentará evitar que ele cumpra a suspensão pela expulsão no segundo jogo da decisão da Libertadores de 2006, contra o São Paulo. Como transferiu-se pouco depois para a Alemanha, a suspensão automática continua válida. O secretário executivo da Conmebol Francisco Figueredo Britez considera viável que a suspensão automática seja convertida em multa.

Tinga treina entre os titulares e deve enfrentar o Cerâmica em jogo-treino


Na tarde desta terça-feira, em trabalho tático no campo suplementar A do Estádio Beira-Rio, o técnico Celso Roth substituiu o volante Wilson Matias por Tinga no time titular. Indício de que o jogador, de volta ao clube com o qual conquistou a Copa Libertadores em 2006, pode participar do jogo-treino desta quarta, às 15h30m, quando o Inter enfrenta o Cerâmica de Gravataí, no Beira-Rio.

Roth vai escalar os titulares no primeiro tempo, e os reservas na etapa final – período de provável reencontro da torcida colorada com Tinga. Mas Tinga se recupera de dores musculares, e ainda depende de uma avaliação física para ser confirmado no jogo-treino, que terá portões abertos.

– Tirei o Tinga do treinamento, não posso te dizer com certeza se ele vai jogar. Mas essa é a minha intenção, e a intenção dele. Se amanhã (quarta) ele se apresentar sem nenhuma dor estranha, vai participar. Serão 45 minutos para os titulares, 45 para os reservas, e quero utilizá-lo. Não fiz isso em Rivera, mas amanhã aqui vamos fazer no estádio. Quero criar esta situação para dar oportunidade para todo mundo. Se o Tinga estiver bom, ele vai jogar – explicou.

Sobis está atrasado, diz Roth

Roth admite que a possibilidade de antecipação da abertura da janela de transferências, permitindo as inscrições de Tinga, Renan e Sobis na Taça Libertadores, estimula a escalação do volante. Por outro lado, ele sabe que o atacante ainda terá de esperar mais um pouco para voltar a jogar no Inter.

– O raciocínio é este, a lógica é esta. Utilizar o Tinga para ver como ele reage. A ideia já era jogar com ele em Rivera. Se for tudo bem, se encaminha o Tinga para a semana que vem, se a janela for antecipada. Não é a mesma situação do Sobis, que ainda não foi liberado para a parte técnica. O Renan também é outra situação, ele chegou acima da situação que a gente deseja como atleta, mas hoje está quase no ideal. Renan e Tinga estão em um estágio mais avançado, e o Sobis um pouquinho mais atrasado.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Celso Roth: 'O Pato é fantástico'


Após o empate do Internacional com o Peñarol em 0 a 0, nesta tarde de domingo, o goleiro colorado Pato Abbondanzieri se destacou. Com três defesas na decisão por pênaltis, ele garantiu a conquista do troféu Fronteira da Amizade, oferecido ao vencedor pelos organizadores do amistoso. Após a partida, o técnico Celso Roth não economizou elogios ao camisa 1 do Inter.

– O Pato é fantástico. Estou aprendendo a gostar muito do Pato. Eu gosto de pessoas que tomam atitude, e na maioria das vezes isso não acontece no futebol. Mesmo que tome as decisões erradas. Tenho conversado muito com ele, e em alguns detalhes inclusive – afirmou.

Para Celso Roth, as críticas a Abbondanzieri não levam em consideração o entrosamento que ele tinha no Boca Juniros:

– Existe uma opinião pública de que ele não é mais o grande Pato. Mas ele vinha de uma sequência de um time que jogava há muito tempo juntos, às vezes tomava atitudes e os jogadores já sabiam. Aqui ainda precisa de tempo, de um conhecimento maior dele pelos jogadores.

Sobre o amistoso, Roth faz avaliação positiva, principalmente pela proposta do Peñarol, que encarou o amistoso como se fosse um jogo oficial, para ele.

– Nós sabíamos que hoje não seria um treinamento. Seria um jogo, e foi um jogo. O Peñarol ficou atrás, para se defender e sair em contra-ataque no lado contrário que estávamos atacando, sempre em diagonal. Mudamos a equipe, quem entrou, entrou bem, infelizmente não pude colocar todos – concluiu.

Celso Roth é só elogios aos meio-campistas colorados


Depois de vencer o Peñarol nos pênaltis por 2 a 1 (com empate em 0 a 0 no tempo normal) o técnico Celso Roth elogiou os meio-campistas colorados. Ele concedeu entrevista coletiva ainda em Rivera, local da partida.

– Me agradou a participação dos volantes. Temos que aproveitar a característica dos jogadores. O Guiñazu marca, mas também sai muito bem. Para ele sair com tranquilidade, precisamos de alguém na proteção. E o Matias, depois de muito tempo teve a oportunidade dele, e fez uma partida boa, num nível bom. Ele pode melhorar mais ainda, precisa acreditar mais, chegar mais, bater em gol e concluir de cabeça. Também me agradou muito o D'Alessandro, o Giuliano, o Alecsandro pelo interesse – avalia.

Roth acredita que ainda falta muito para o Inter adquirir o desempenho ideal, mas lembra que teve apenas seis treinos para aprimorar o novo sistema tático.

– É muito cedo ainda, foram apenas seis treinos. Falta realmente muita coisa, nós temos que melhorar, mas vamos ver se nós chegamos a um bom nível no dia 14, para a partida importante contra o Guarani, e depois para a partida fundamental contra o São Paulo pela Libertadores – concluiu.

Nos pênaltis, Internacional conquista Troféu Fronteira da Paz


Após 90 minutos sem gols no estádio Atílio Paiva, em Rivera, no Uruguai, o troféu Fronteira da Paz, disputado entre Peñarol e Internacional, foi decidida nos pênaltis. Taison, Kleber e Andrezinho desperdiçaram suas cobranças. Mas o Colorado tinha Pato Abbondanzieri, que defendeu os chutes de Rodríguez e Martinuccio. Román chegou a deixar tudo igual, mas Alcoba, fora, e Alonso, na trave, desperdiçaram suas cobranças, decretando a vitória gaúcha por 2 a 1.

Apesar de ser visitante, o Internacional tomou a iniciativa e criou as melhores chances do primeiro tempo. Logo aos dois minutos, Alecsandro recebeu de Giuliano e chutou para boa defesa de Sosa. Aos 17, foi a vez do meia arriscar de fora da área. Atento, o goleiro do Peñarol colocou para escanteio.

Apesar do caráter amistoso, a partida teve alguns lances ríspidos e discussões entre os jogadores das duas equipes. Quando voltou a se preocupar apenas em jogar bola, o Inter deu trabalho à zaga adversária. D’Alessandro iniciou a jogada, passou para Giuliano, que foi à linha de fundo e cruzou para Guiñazu, que cabeceou com perigo para fora. O primeiro tempo terminou sem uma chance sequer do time uruguaio.

O Peñarol voltou melhor para a segunda etapa e passou a incomodar a meta de Pato Abbondanzieri. No entanto, a primeira chance foi com o time colorado, aos dois minutos, quando Bolívar cabeceou e Sosa mandou para escanteio. A entrada de Martinuccio no lugar de Palácio melhorou o time uruguaio. Aos nove, o Peñarol encaixou um contra-ataque nas costas do lateral Nei, mas o experiente Índio apareceu para afastar o perigo.

O Internacional chegou a marcar, aos 16 minutos, mas o gol de Alecsandro foi anulado pelo auxiliar. Durante a partida, o técnico Celso Roth fez algumas substituições, colocando Taison e Bruno Silva nos lugares de Giuliano e Nei, respectivamente. Andrezinho também participou do amistoso, substituindo D’Alessandro.

O tempo foi passando e o gol em Rivera não saía. Mais organizado, o time de Celso Roth criava jogadas pelas laterais, mas pecava no momento das finalizações. Já o Peñarol abusou dos chutões e lançamentos sem direção, facilitando o trabalho da defesa gaúcha. A última tentativa do treinador do Inter foi a entrada do meia Oscar no lugar de Wilson Mathias.

Nos minutos finais, o Inter teve duas boas oportunidades, ambas com Leandro Damião. Na primeira, o atacante concluiu cruzamento na trave. Já nos acréscimos, ele invadiu a área, mas teve seu chute abafado pelo goleiro Sosa. Como o placar não foi mexido, o jogo amistoso foi decidido na disputa de pênaltis, vencida pelos gaúchos.

Peñarol: Sosa, Albin, Darío Rodríguez (González), Guillermo Rodríguez e Alcoba; Marcelo Sosa, Román, Ramírez (Diego Alonso) e Colazo (Santiago); Pacheco (Viera) e Palacio (Martinuccio)
Técnico: Manuel Keosseian

Internacional: Abbondanzieri, Nei (Bruno Silva), Bolívar, Índio (Fabiano Eller) e Kleber; Sandro, Guiñazu, Wilson Mathias (Oscar), Giuliano (Taison) e D'Alessandro (Andrezinho); Alecsandro (Leandro Damião)
Técnico: Celso Roth

Árbitro: Márcio Chagas (BRA)
Auxiliares:
Marcelo Barison e João Luiz de Sousa (BRA)
Gols:
-
Cartões Amarelos:
Alcoba (Peñarol) e Nei (Internacional)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Reencontro com o São Paulo motiva Rafael Sobis em seu retorno ao Inter


A participação de Rafael Sobis na semifinal da Libertadores 2010 depende da antecipação da janela de transferências. Se a CBF autorizar, o atacante poderá defender o Inter contra o São Paulo. Coincidentemente, o mesmo adversário coadjuvou o auge da carreira de Sobis. Em 2006, ele marcou dois gols na vitória por 2 a 1 - no Estádio Morumbi - na primeira partida da decisão da Libertadores, abrindo o caminho para a conquista da América pelo Inter.

Reencontrar o São Paulo motiva Sobis.

- Um dos meus últimos jogos pelo Inter foi contra o São Paulo, e quatro anos depois estou aqui para jogar novamente contra eles. Dá até um pouco mais de vontade jogar por esta coincidência.

O jogador acompanha com ansiedade as negociações pela antecipação da janela.

- Eu fico ansioso pela antecipação da janela, não só pelo jogo contra o São Paulo, mas também pela volta do Brasileirão - afirma.

Enquanto a autorização não é concedida, Sobis promete se empenhar nos treinos, buscando a readaptação ao estilo de jogo do futebol brasileiro.

- Preciso me adaptar novamente ao futebol brasileiro. Mas estou muito bem, estou com uma motivação extra. O que mudou daquele tempo para cá é que estou com mais experiência. Mas a vontade é a mesma, ou maior. Estou me preparando forte com o Carravetta, para estar bem e mostrar tudo o que eu tenho - conclui.

Guiñazu: 'Já começamos a nos soltar' Volante nota crescimento no desempenho dos jogadores durante os treinos


Após praticamente duas semanas de treinos físicos, na última quinta-feira o técnico Celso Roth comandou o Inter em jogo-treino contra o Lajeadense. Para Guiñazu, o trabalho demonstrou que os jogadores estão começando a "se soltar", referindo-se à carga de trabalhos intensos.

- A minha ideia vai sempre com a resposta do que estamos fazendo. Estamos em intertemporada, mas já começamos a nos soltar. Agora com jogo-treino, coletivo, amistoso, começa a parte mais bonita do futebol - afirma;

No jogo-treino, os titulares disputaram o primeiro tempo e empataram em 0 a 0. Na segunda etapa, os reservas venceram por 2 a 0. A diferença no placar, entretanto, não preocupa Guiñazu.

- Um jogo-treino, um amistoso, é para trabalhar e melhorar. Não estava valendo mais nada do que nosso entrosamento. Foi o primeiro jogo da intertemporada, e acho que aproveitamos muito bem.

Guiñazu acredita ainda que a equipe está afinando o equilíbrio, conforme as orientações de Celso Roth.

- Tem que equilibrar. No futebol as táticas são muito diferentes. Um time equilibrado é o melhor que pode ter. Nosso treinador vai afinando as ideias, e dentro de campo temos que colocar em prática - conclui.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sobis é apresentado no Inter e agora luta para aprimorar parte física


A torcida colorada recebeu um grande presente na tarde desta quinta-feira. O atacante Rafael Sobis, depois de uma longa negociação com os árabes, foi finalmente apresentado como novo atacante do clube. O jogador espera agora recuperar a parte física o mais rápido possível para ficar à disposição do técnico Celso Roth e tentar se sagrar bicampeão da Libertadores da América.

– Eu só tenho a agradecer meus novos companheiros, pois estou entrando nas semifinais. A fase ruim da Libertadores, eu não participei. Só cheguei na boa. Vou disputar a posição. O que o professor pedir, eu vou fazer. Mas sempre respeitando os companheiros. Dei boa resposta nos treinos que fiz com o grupo e espero estar o mais rápido possível pronto – disse Rafael Sobis.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

D'Alessandro em ponto de bala

D'Alessandro apresentou muita movimentação no treino desta quarta

D'Alessandro voou baixo no treino desta quarta-feira. O meia-atacante deu qualidade à movimentação do meio-campo e foi o principal destaque do trabalho tático comandado por Celso Roth. Após a atividade, o argentino concedeu uma entrevista coletiva.

Pouco afeito ao contato com a imprensa, o jogador mostrou bom-humor ao sentar na bancada da Sala de Conferência do Beira-Rio. "Estanho estar aqui. Fazia muito tempo que eu não vinha", brincou, arrancando risos dos jornalistas presentes. Na sequência, D'Alessandro falou sobre seu momento e a metodologia de trabalho de Roth. Confira alguns trechos da entrevista:

Motivação total

"Minha dedicação nos treinos é sempre a mesma. A vinda de um treinador novo sempre dá uma motivação extra. Com a chegada do Celso, todos nós sabemos que tudo começa novamente. Todos terão chances, e isso para cada um de nós é uma motivação. A concorrência é muito forte, e para mim é bom sempre jogar. O meu trabalho começa nos treinos, por isso a dedicação é muito importante. O trabalho nos treinos é o principal para fazer um bom jogo. Não importa se vou jogar no meio, pela esquerda, ou na direita. O importante é encaixar na formação que o técnico está imaginando".

Sempre confiante

"Nunca tenho dúvida do meu trabalho. Estou sempre confiante.O futebol é fácil: tenho que trabalhar forte para mostrar que posso jogar. O futebol é minha vida, é meu trabalho. Não me acho nem o melhor, nem o pior. Sempre carrego minha responsabilidade".

Novo comandante

"O Celso fala muito mesmo nos trenos (risos). Saí da Argentina e fui para a Alemanha, e lá eu não entendia nada. Podiam até estar me xingando que eu não entendia nada (risos). Cada treinador tem seu estilo de trabalho, mas nenhum tem a verdade. O futebol muda muito. Ninguém tem a verdade sobre a preparação física ou tática. O jogador tem de estar preparado para qualquer mudança".

Preparação dura

"O trabalho físico de agora está puxado. Tento sempre fazer o melhor no meu trabalho, mais ainda numa pré-temporada. O futebol passa muito por estar fisicamente 100%. O importante é estar bem fisicamente, para tudo ser diferente no Brasileirão e na Libertadores".

Peñarol x Internacional


INTERNACIONAL E PEÑAROL SE ENFRENTEM EM AMISTOSO




Amistoso

Data: 04/07/2010
Horário: 16h
Abertura dos portões: 13h30
Estádio: Atílio Paiva Olivera
Cidade: Rivera (URU)